Mesmo com o ouro chegando ao fim, na capitania de Minas Gerais o imposto sobre o minério continuou em alta. O que pressionava os moradores, quando Portugal resolveu tomar medidas mais sistemáticas, foi o chamado ‘Quinto’, uma cota de 100 arrobas (uma tonelada e meia) de ouro por ano. Além dessas medidas, os portugueses mandaram executar a cobrança dos impostos atrasados, conhecida como Derrama.
A Conjuração Mineira surgiu quando Luís Furtado de Mendonça, governador das Minas Gerais, impôs a cobrança árdua da dívida dos moradores, acumuladas em 538 arrobas de ouro. O fez com a ajuda de forças policiais.
Os conjurados tinham como objetivo principal a independência de Minas Gerais, a qual, até então, era dependente de Portugal e isso com base na idéia da Independência dos Estados Unidos. Depois de prender o governador, Tiradentes saiu por Vila rica gritando a Liberdade. Como homem do povo, Tiradentes era uma peça fundamental neste acontecimento.
Em março de 1789, o Alferes (Tiradentes) seguiu o Caminho Novo para o Rio de Janeiro, onde tentaria conseguir apoio para a rebelião. No entanto, durante a viagem, o governador ficou informado sobre a conjuração.
Por estar escondido no Rio de Janeiro na casa de um amigo, Tiradentes foi o último dos participantes da rebelião a ser preso, em 10 de maio de 1789. Os participantes foram chamados de inconfidentes por traírem a confiança do Estado e, então, tiveram que aguardar três anos até o fim do processo. A única exceção foi a de Tiradentes. Por ter sido o único a assumir a total culpa da rebelião e por ser o integrante com menor posição social, sua pena de morte por enforcamento não foi alterada.
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